23 de mai. de 2011

Primeiros Socorros: Novas Diretrizes RCP 2010 AHA

O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
O novo primeiro passo da RCP é aplicar compressões torácicas em vez de abrir primeiro as vias aéreas e aplicar as insuflações.
O formato anterior usava o A-B-C para designar Vias aéreas, Insuflações e Compressões. A nova forma usa C-A-B, para designar compressões, vias aéreas e insuflações. Ao iniciar pelas compressões, além de ser mais fácil de lembrar, será benéfico para a maioria das vítimas que poderão ser salvas, afirma o Dr. Michael R. Sayre, responsável pelo Comitê de Emergências Cardiovasculares da American Heart Association, e co-autor da síntese das diretrizes de 2010 para RCP e atendimentos às emergências cardiovasculares da AHA.
A forma antiga, diz ele, estava atrasando as compressões torácicas, o que é fundamental para manter o sangue circulando.
Como aplicar a nova RCP

Estes são os passos que orientam os procedimentos da nova RCP 2010:

1. Chame o Serviço de Emergências Médicas da sua localidade ou peça para alguém chamar.

2. Tente fazer a pessoa responder; se ela não responder, coloque a pessoa deitada de costas.

3. Inicie as compressões no peito. Coloque a base da sua mão no centro do peito da vítima. Coloque a sua outra mão. Entrelace os dedos.

4. Comprima com força para afundar pelo menos 5 cm o peito de adultos e crianças e 4 cm o peito do bebê. “Comprima cem vezes por minuto ou até mesmo um pouco mais rápido, será melhor” diz Sayre. (Esse é o ritmo igual a batida que os Bee Gees usam na música "Stayin' Alive.")

5. Se a pessoa estiver participando de treinamento em RCP, ela deverá então aprender a abrir as vias aéreas reclinando a cabeça e erguendo o queixo da vítima.

6. Pince o nariz da vítima. Respire normalmente e então sele sua boca sobre a boca da vítima e aplique duas insuflações com duração de um segundo cada, observando se o peito da vítima sobe.

7. Continue aplicando as compressões e insuflações na proporção de 30 compressões para duas insuflações, até o Resgate chegar.

Grávida em forma



Uma grávida come por dois. Ouvimos esse ditado sempre que uma gestante está ganhando muito peso. Dobrar o volume da alimentação é errado. Deve haver um acréscimo, mas o feto é pequeno e não precisa de tantas calorias, diz Vanessa Liberalesso, pediatra do Hospital Pequeno Princípe, em Curitiba, no Paraná.
Com a subida exagerada do ponteiro da balança também ocorre questões fisiológicas. Hormônios produzido pela placenta aumentam a capacidade de armazenamento dos adipócitos, células que estocam gordura. Qualquer excesso à mesa vai direto aos pneuzinhos.

O IMC gestacional:
IMC = peso (kg) / altura (m²)
A conta é a mesma da versão original. Mas o resultado, dependendo do período de gravidez, pode trazer conclusões diferentes. Porque esse cálculo adaptado leva em conta o crescimento do bebê e o de certas estruturas da mãe.

Antes da gravidez
Peso adequado: 20 a 24,9
sobrepeso: 25 a 30
obesidade: acima de 30

13ª semana
Peso adequado: 20,7 a 25,6
sobrepeso: 25,7 a 30,4
obesidade: acima de 30,4

28ª semana
Peso adequado: 23 a 27,5
sobrepeso: 27,6 a 31,9
obesidade: acima de 31,9

40ª semana
Peso adequado: 25 a 29,1
sobrepeso: 29,2 a 33,1
obesidade: acima de 33,1

5 de mai. de 2011

Sistemas de Informação em Saúde e Vigilância Epidemiológica

Introdução
A informação é um instrumento essencial para a tomada de decisões. Nessa perspectiva, representa uma ferramenta imprescindível à Vigilância Epidemiológica (VE), por se constituir no fator desencadeador do processo “informação-decisão-ação”, tríade que sintetiza a dinâmica de suas atividades que, como se sabe, devem ser iniciadas a partir da informação de um indício ou suspeita de caso de alguma doença ou agravo.

Dado – é definido como “um valor quantitativo referente a um fato ou circunstância”, ou “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento estatístico”, ou, ainda, “a matéria-prima da produção de informação”.
Informação – é entendida como “o conhecimento obtido a partir dos dados”, ou “o dado trabalhado”, ou “o resultado da análise e combinação de vários dados”, o que implica em interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição de uma situação real, associada a um referencial explicativo sistemático”.

Não se deve perder de vista que a informação, em saúde, é a base para a gestão dos serviços, pois orienta a implantação, acompanhamento e avaliação dos modelos de atenção à saúde e das ações de prevenção e controle de doenças. São, também, de interesse, dados/informações produzidos extra setorialmente, cabendo, aos gestores do sistema de saúde, a articulação com os diversos órgãos que os produzem, de modo a complementar e estabelecer um fluxo regular de informação, em cada nível do setor.
Oportunidade, atualidade, disponibilidade e cobertura são características que determinam a qualidade da informação e são fundamentais para que todo Sistema de Vigilância Epidemiológica (SVE) apresente um bom desempenho. Dependem da concepção apresentada pelos Sistemas de Informação em Saúde (SIS), da sua sensibilidade para captar, o mais precocemente possível, as alterações que podem ocorrer no perfil de morbimortalidade de uma área e, também, na organização e cobertura das atividades desenvolvidas pela vigilância epidemiológica.
Entende-se sistema, como ”conjunto integrado de partes que se articulam, para uma finalidade comum”. Existem várias definições para sistema de informação, tais como:
• “conjunto de unidades de produção, análise e divulgação de dados, que atuam integradas e articuladamente, com o propósito de atender às demandas, para o qual foi concebido”;
• “reunião de pessoas e máquinas, que visam à obtenção e processamento de dados que atendam à necessidade de informação da instituição que o implementa”;
• “conjunto de estruturas administrativas e unidades de produção, perfeitamente articuladas, com vistas à obtenção de dados, mediante o seu registro, coleta, processamento, análise, transformação dos dados em informação e a sua oportuna divulgação”.

Em síntese, um sistema de informação deve disponibilizar o suporte necessário para que o planejamento, as decisões e as ações dos gestores, em um determinado nível decisório (municipal, estadual e federal), não sejam baseados em dados subjetivos, em conhecimentos ultrapassados ou em conjecturas.
O SIS é parte dos sistemas de saúde e, como tal, integra suas estruturas organizacionais e contribui para sua missão. É constituído por vários subsistemas e tem, como propósito geral, facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões. Assim, deve contar com os requisitos técnicos e profissionais necessários ao planejamento, coordenação e supervisão das atividades relativas à coleta, ao registro, ao processamento, à análise, à apresentação e à difusão de dados e geração de informações.

Um dos objetivos básicos do Sistema de Informação em Saúde, na concepção do Sistema
Único de Saúde (SUS), é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local, tomando como referencial microrregiões homogêneas e considerando, necessariamente, as condições de vida da população na determinação do processo saúde-doença. O nível local tem, então, a responsabilidade, não apenas com a alimentação dos sistemas de informações em saúde, mas também com a sua organização e gestão. Desse modo, outro aspecto de particular importância é a concepção do sistema de informação, que deve ser hierarquizado, no qual o fluxo ascendente de variáveis ocorra de modo inversamente proporcional à agregação geográfica, ou seja, no nível local deve se dispor de maior número de variáveis, para as análises epidemiológicas.
Felizmente, nos dias atuais, os recursos do processamento eletrônico disponíveis estão sendo amplamente utilizados pelos sistemas de informação em saúde, aumentando a sua eficiência, na medida em que possibilitam a obtenção e o processamento de um volume de dados cada vez maior, além de permitirem a articulação, entre diferentes subsistemas.

Entre os sistemas nacionais de informação em saúde existentes, alguns se destacam em razão de sua maior relevância para a Vigilância Epidemiológica.


Bibliografia:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 816 p. Pag. 64-65.

Para mudar o mundo

Para o mundo ser um lugar melhor existe muita coisa a ser feita por todos nós. Tenho certeza que cada um pode fazer a diferença, mas antes de exigir atitudes morais e éticas das outras pessoas devemos olhar para nosso intimo e refletirmos se nossas atitudes estão sendo cidadãs, justas e coerentes.

O mundo precisa de pessoas de atitude e que se importem de verdade com as relações sociais, ambientais e pessoais. Acredito que eu sou uma dessas pessoas e vocês também.

Algumas atitudes interessantes para serem adotadas são, por exemplo, sermos mais comprensivos, humanos, gentis e sinceros.

Nós podemos começar a melhorar o mundo com pequenas ações!

Devemos evitar jogar lixo na rua, evitar desperdiçar água em banhos demorados, não esquecer de apagar as luzes ao sair de casa, denunciar pessoas que maltratam outras, evitar o uso da violência e participar de ações/projetos solidários e/ou voluntários.

Nós podemos agradecer mais, gritar menos, sermos mais empáticos e menos egoístas.

Michael Jackson em uma de suas músicas disse: "cure o mundo e faça dele um lugar melhor para mim e para você e toda a raça humama".

Aqui deixo pra você o vídeo da música “Heal the World” (Cure o Mundo)”.


Espero que gostem e fiquem inspirados, engajados e iluminados.
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