Recomendo

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." (Clarice Lispector)


"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos." (Nelson Rodrigues)


Ler é enriquecer-se de imaginação e conhecimento.

Recomendo a leitura de:

Os miseráveis, de Victor Hugo.
Romance publicado em 1862 que apresenta um grande painel histórico e social da época, a partir do drama de um homem que consegue sua recuperação moral após um longo período de trabalhos forçados (BARSA).


Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.
Obra mais conhecida de J. Austen, publicada em 1797. Mostra como o amor é capaz de superar barreiras de orgulho e preconceito, da diferença social entre eles e do escasso poder de decisão concedido à mulher na sociedade da época. Nessa obra o diálogo predomina, refletindo a criatividade e a capacidade de captação psicológica da escritora (BARSA).


Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe .
Romance do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, publicado em 1774 e reelaborado em 1782. A partir de cartas e notas, descreve a história de amor de Werther e Carlota (BARSA).  Werther é marcado por uma paixão profunda, tempestuosa e desditosa (Wikipédia).



Fernão Capelo Gaivota.
Romance de Richard Bach, publicado em 1970. Uma gaivota de nome Fernão decide que voar não deve ser apenas uma forma para a ave se movimentar. A história desenrola-se sobre o fascínio de Fernão pelas acrobacias que pode modificar e em como isso transtorna o grupo de gaivotas do seu clã. É uma história sobre liberdade, aprendizagem e amor. (Wikipédia)




O Pequeno Princípe.
Le Petit Prince, conhecido como O Principezinho em Portugal e O Pequeno Príncipe no Brasil, é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo), publicado em 1943 nos Estados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro para crianças, tem um grande teor poético e filosófico. É o livro francês mais vendido no mundo. (Wikipédia)



Perto do coração selvagem.
Primeiro romance de Clarice Lispector - 1944 é notória a aproximação com os ficcionistas de vanguarda da época, James Joyce, Virgínia Woolf e William Faulkner, pelo uso intensivo da metáfora insólita, entrega ao fluxo da consciência e ruptura com o enredo final. Caracteriza-se pela exacerbação do momento interior de tal modo intensa, que, a certa altura de seu itinerário, a própria subjetividade entra em crise. 



Antes do baile verde.
Em Antes do baile verde, conto de Lygia Fagundes Telles, uma jovem se prepara animada para o grande baile a fantasia de sua cidade, em que todos devem comparecer vestidos com roupas verdes. No quarto ao lado, seu pai doente agoniza em seus últimos minutos de vida. A jovem, movida pela vontade egoísta de se divertir num simples baile ao invés de assumir a responsabilidade inconveniente de cuidar do pai, inventa a todo momento as maiores desculpas para si mesma.
A protagonista se divide entre o dever e a culpa para com ao pai moribundo e o desejo de se divertir livremente, até sua fuga desabalada rumo ao sonhado baile de carnaval.



A Viuvinha.
É um romance de autoria de José de Alencar escritor brasileiro, publicado em 1860A obra inclui-se entre os chamados romances urbanos, que retratam os costumes da sociedade carioca do do Segundo Reinado.


Verão no aquário.
A solidão, o desejo, a rejeição, a dor, a lembrança. A vida recortada em fragmentos de vida que parecem escapar lentamente por entre os dedos, derretidos sob o calor dilacerante de um intenso verão. Nesse universo de vontades e frustrações vive Raíza, jovem que divide sua arrastada existência entre as memórias do pai amado, um homem frágil que preferiu perder-se na bebida a enfrentar o mundo, e a rivalidade velada com a mãe escritora, suave, bela e forte, ao mesmo tempo seu objeto de idolatria e raiva. Sem saber como lidar com suas próprias carências e pendências diante da vida, que passa lenta e sem nexo - "Deus vomita os mornos", ensina a irônica prima Marfa —, Raíza tenta buscar sentido desesperadamente em fugazes momentos de prazer. Festas, bebidas, amores vãos, amores impossíveis - como o que alimenta pelo jovem e problemático André, pupilo de sua mãe - e estocadas verbais que ferem os que a amam, mas que também deixam nela suas marcas, como indeléveis pedidos de socorro.


O Alienista.
Publicado em 1882, tem um estilo peculiar. Machado de Assis reproduz o viver de uma sociedade representativa de dos mundos antagônicos e irreconciliáveis que navegam entre a razão e a loucura, tendo como personagem-título, o doutor Simão Bacamarte, médico conceituado em Portugal e na Espanha, que, apesar dos vários convites para ocupar cargos importantes que recebe de "el-rei", prefere voltar para o Brasil e instalar-se na vila de Itaguaí.
Simão Bacamarte representa a ciência como senhora absoluta da verdade e como fator de explicação das frustrações humanas. 


Lucíola.
Na melhor tradição romântica, Lucíola é um livro onde se debatem paixões tórridas e contraditórias. O amor que não resiste às barreiras sociais e morais. Assim é o romance da bela Lúcia, a mais rica e cobiçada cortesã do Rio de Janeiro, e Paulo, um jovem modesto e frágil. Um romance que sacode a corte e provoca um excitado burburinho na sociedade. De um lado a mulher que, sendo de todos, jurava não prender-se a nenhum homem, de outro o homem em dúvida entre o amor e o preconceito. José de Alencar utiliza este instigante argumento para descrever a enorme atração física entre um homem e uma mulher. A pena moralizadora do escritor busca a idealização espiritual da prostituta que quer se modificar e a alma pura de Paulo cujo amor arrebatador supera todas as barreiras. Há nele um clima de sensualidade constante combinado com o ardor e sofrimento, bem no clima da literatura romântica que predominava na segunda metade do século passado quando foi escrito este romance.

O leopardo é um animal delicado.

É uma coletânea de vinte e cinco contos curtos onde os temas são variados, incluindo situações cotidianas e reflexões sobre a complexidade das relações humanas.
Nestes contos a autora volta a explorar os abismos da alma feminina. Embrenhando-se por florestas misteriosas, casas desertas, investigando o amor de um pastor por sua ovelha, a solidão de um ingênuo internauta, ou a espera de uma mulher por um homem que nunca vem, a autora exercita sua prosa delicada e sutil, oferecendo a seus leitores as amarguras e delícias da boa literatura.

Amar pode dar certo.
Um livro de Roberto  Shinyashik, nos mostrando que amar pode dar certo, alertando que as pessoas estão aceitando passivamente a solidão como sua inevitável companheira. É  uma visão interessante sobre o amor e medos. Gosto de tratá-lo como uma reflexão para os que acreditam no amor e para aqueles que deixaram de acreditar.




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