6 de dez. de 2010

Automedicação e dependência de remédios.



     Ao contrário do que ocorre em muitos países, no Brasil compram-se medicamentos livremente em farmácias. O resultado é que a pessoa pode se medicar, colocando sua saúde em risco, e até fazer uso abusivo de medicamentos tornando-se farmacodependente .
     O sistema de Saúde do Brasil favorece a automedicação. A droga deve ser vendida somente sobre prescrição médica, e isso a farmácia geralmente não pede.
     Recentemente tivemos o problema com a KPC uma bactéria resistente a antibióticos. Na verdade, Klebsiella pneuomonaie carbapenemase não é uma bactéria e sim uma enzima produzida por bactérias Gram-negativas (enterobactérias). Os casos envolvendo essas bactérias ocorrem de modo significativo, desde 2003 e pode ter sido gerado pelo uso indiscriminado de antibióticos. Mais um problema ocasionado pela falta de fiscalização no uso de medicamentos.
     O governo tem bom controle nas drogas de tarja preta (tranquilizantes e moderadores do apetite/anfetaminas) ou até de tarja amarela, que em geral são analgésicos derivados do ópio, opióides sintéticos e metilfenidato (ritalina).
     As pessoas precisam saber que quando se automedica está sujeita a desenvolver dependência, entre outros problemas. Uma aspirina por exemplo diminui a coagulação do sangue, a pessoa pode ter uma hemorragia, pode causar úlcera no estômago. O paracetamol pode ocasionar crise hepática.
     De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual de internações hospitalares provocadas por reações adversas a medicamentos ultrapassa 10%.

     Veja alguns tipos de drogas que podem provocar dependência:
     Depressoras do sistema nervoso: álcool e benzodiazepínicos (tranquilizantes);
     Estimulantes: cocaína, ecstasy (que também é uma anfetamina com propriedades alucinógenas), anfetaminas (algumas presentes em remédios para emagrecer), cafeína (café, refrigerantes e chás), nicotina (cigarro). Um estimulante muito prescrito pelos médicos é o metifenidato (ritalina), usado no tratamento de déficit de atenção, que, como todos os outros citados, oferece risco de dependência.
     Alucinógenas: LSD, psilocibina presente nos cogumelos, DMT (presente no Santo Daime, bebida usada para fins religiosos), alguns que estão presente em remédios e o THC (maconha).
     Voláteis: cola de sapateiro, éter, clorofórmio, loló, benzina e solventes.

Saiba Mais.

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