17 de jan. de 2011

Ataque ao DNA


Estudo brasileiro prova que mesmo doses modestas de ecstasy e cocaína já podem afetar os genes.

A notícia deveria assustar qualquer pessoa que não descarta a ideia de um dia experimentar um entorpecente. A biomédica Tathiana Alvarenga, da Universidade Federal de São Paulo, recrutou alguns camundongos com o objetivo de verificar o impacto do ecstasy e de cocaína em células do sangue, do fígado e do cérebro. Os bichos receberam três dosagens diferentes dos narcóticos. Depois mortos, amostras do seu material genético foram submetidas a um método capaz de avaliar sua integridade. “ Doses mínimas de cocaína e um pouco mais elevadas e ecstasy conseguiram causar danos ao DNA. O que não sabemos ainda é se eles são reversíveis”, diz Tathiana. O perigo é que um agravo permanente pode matar a célula. Com bases nesse achado, podemos supor que, em larga escala – como no caso de um usuário -, a agressão aos genes e às células comprometeria o sistema nervoso e o fígado.

Diogo Sponchiato

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...