Para os que não sabem, antigamente as pessoas eram submetidas à procedimentos sem o uso da anestesia. Driblavam a dor com a embriaguez, com o uso do gelo ou neve para congelar a região a ser operada, com a hipnose entre outros recursos.
A Descoberta do óxido nitroso em 1773 por Joseph Priestley, foi o primeiro passo para a anestesia geral. Porém Coube a Humphry Davy, um aprendiz de farmácia, na pequena cidade de Penzance, na Inglaterra, em 1796, experimentar os efeitos da inalação do N2O. Verificou ele que o gás produzia uma sensação agradável, acompanhada de um desejo incontido de rir (donde o nome de gás hilariante). Certa noite estava com dor de dente e, ao inalar o gás, notou que a dor desaparecera por completo. Deduziu que, se o N2O suprimia a dor, poderia ser empregado no tratamento de outros tipos de dor. Em um de seus escritos, intitulado Vapores medicinais, sugeriu o emprego do N2O em cirurgia: Já que o gás hilariante parece possuir a propriedade de acalmar as dores físicas, seria recomendável empregá-lo contra as dores cirúrgicas. A medicina oficial não tomou conhecimento da sugestão.
Em 1824, o inglês Henry Hill Hickman publicou pela primeira vez um caso de operação sem dor pelo uso do gás.
No dia 16 de outubro de 1846, o paciente Gilbert Abbot foi submetido ao procedimento cirúrgico, com John Collins Warren e o anestesiologista William Thomas Morton. Portanto nesse dia surgiu à luz do mundo narcose. A anestesia da dor, mediante a inalação de gases químicos. A cena deixou de ser documentada porque o fotógrafo sentiu-se mal ao presenciar o ato cirúrgico, porém foi posteriormente imortalizada em um belo quadro do pintor Robert C. Hinckley em 1882.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. São Paulo: Ed. Iátria, 2004.
E as igrejas do cai cai na unção
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